Monday, November 26, 2007

No Topo do Mundo em 2007


Dj Mag Anuncia os 100 Melhores Djs Do Mundo(Segundo a sua Votação)


Saturday, November 24, 2007

Dj Diplo - Puro Global Deejaying


DJ Diplo(a.k.a Wesley Pentz) nasceu no Mississipi, mas passou a adolescência na Flórida, onde ouvia o rap produzido no Sul dos Estados Unidos, o Dirty South.

Apaixonado pelo hip hop old school/electro e suas influências em estilos actuais como o kuduro angolano, o funk carioca ou hiphy de san francisco fazem com que este dj sejam uma verdadeira mistura de sons de todo o mundo.
O ecletismo dos seus sets e mixtapes deve-se á variadade de sons que este introduz em cada um deles, sons esse que vão desde os acima referidos ao crunk e ao miami bass passando mesmo por vezes por sons muito alternativos como electro clash e hip hop instrumental.
Wesley admitiu que o seu pseudonimo diplo é resultado da sua paixão por dinossauros, diplo é uma abreviatura para Diplodocus.

Diplo já actuou com artistas de todos os meios:
Fez remisturas para Kanye West, Le Tigre, DJ Shadow, Spank Rock, Yeah Yeah Yeahs, Daedelus, Bloc Party, Justin Timberlake, Cansei de Ser Sexy e Beck, entre vários outros e no seu ultimo projecto colaborou com a britânica de ascendência Tamil (Sri Lanka) M.I.A.
Na verdade diplo para além de ter lançado o seu proprio disco "Florida" ajudou tambem a artista M.I.A a produzir o seu album de estreia "Arular".
A mais notavel passagem de diplo por portugal foi sem duvida no prado do museu serralves, onde este turntablist teve a opurtunidade de mostrar a fusão de géneros que coleccionou durante as suas viagens.


Mixtapes
AEIOU
AEIOU Pt. 2: Making Music Your Own(with Tripledouble)
Piracy Funds Terrorism (with M.I.A.)
Favela on Blast
Favela Strikes Back
Fabric Live 24
Mad Decent Radio, Vol. 1


Sunday, November 18, 2007

Os djs revelação do momento

Jennifer Rene


Austin Leeds


Gareth Emery

Friday, November 16, 2007

D-Nox


Christian Wedekind ou D-Nox como é conhecido pelos quatros cantos do mundo,é um dos DJs e produtores mais respeitados na cena global da dança há 14 anos, começando sua carreira no começo da década de 90 na Alemanha.

Pouco depois surgiu o seu projecto mais famoso "D-Nox & Beckers"inicialmente com o som de “Jetlag Slave” que foi a música mais buscada e adquirida na internet do estilo "progressive-house" de 2005 em Beatport.
Em 2006 foi visto pela terceira vez uma música D-nox & Beckers como o download do número um em Beatport e nesse mesmo ano “Memory Cell” deu a D-Nox & Beckers sua segunda menção do ano na DJ magazine, no alto de ser reconhecido entre um dos melhores 250 DJs do mundo.
Desde então D-nox & Beckers tem produzido várias músicas, em 2007 com o lançamento de seu novo CD "Left Behind", cujas faixas fazem parte das tracklists de muitos djs de renome.

Wednesday, November 14, 2007

LTJ Bukem@TSB, Porto



A dupla LTJ Bukem e MC Conrad está de regresso a Portugal, para uma actuação no teatro Sá da Bandeira dia 17 de Novembro.

Preço Bilhete: 12,50 Euros
Para mais informações: http://www.sonicbids.com/ltjbukem

Monday, November 12, 2007

Gig de Carl Cox Acaba em Tiroteio


A apresentação do Dj britânico Carl Cox em Caracas, na Venezuela, no passado sábado (3/11) ficou ensanguentada após aproximadamente 40 minutos do começo do set de Cox, foram efectuados disparos vindos de armas de fogo no meio da pista de dança. Em consequencia disso 5 pessoas morreram e 4 ficaram feridas.

Thursday, November 8, 2007

Tania Pascoal


Tânia Pascoal é conhecida no meio da moda, música, rádio e televisão devido ao facto de ter vindo desde de cedo a trabalhar nestes campos.
Foi com apenas 15 anos que entrou no mundo da moda e mais tarde na rádio passou pela NFM Porto e pela Nova Era, onde trabalhou em programas de sua autoria bem como a apresentação das rubricas Ministry of Sound e Nova Era Dj.
Mais tarde foi convidada a entrar no projecto televisivo – Dance Tv.


Desde 2002, Tânia tem vindo a florir o panorama musical nacional com as suas sonoridades que vão desde o minimal passando pelo electro, e o house nas suas várias vertentes.
A nivel nacional já actuou em várias casas e festas bastante conceituadas como: Kremlin em Lisboa(onde teve uma residência mensal durante um ano e meio); Buddha Club; Locomia; Indústria Porto, Pacha Ofir, Kadok, Maré Alta, Elektro Parade, Olá Love2Dance Tour e Dance In Douro.

Já a nivel internacional teve o prazer de passar por clubes tais como: Q-Club(Zurique) 2003; Cult Club (Lausanne) 2004; Warhol (Ibiza) 2004; Moa Club (Genebra) 2005; Amnésia (Rabat) 2005; Pin Up, (Casablanca) 2005.
Recentemente assinou o Lado B do cd "Dance Tv" e o seu primeiro trabalho como produtora aguarda edição.

Mais informações em:
http://cotonete.clix.pt/ouvir/djs/

Tuesday, November 6, 2007

Carl Craig No Porto


No proximo dia 16 de novembro, Carl Craig vai estar no Trintaeum no Porto. Carl Craig é um nome de referencia na musica electronica e acima de tudo um dos grandes pioneiros do som de detroit.

Friday, November 2, 2007

Reportagem Blitz de '99 Sobre o Turntablism Em Portugal


Há coisa de seis meses atrás foi publicado um artigo em que, de alguma forma, se anunciava a novel arte do turntablism, conceito que, em português, pode muito bem ser traduzido por giradisquismo. Proveniente do movimento hip-hop, o giradisquismo assenta na utilização dos pratos de gira-discos como instrumento musical exclusivo, alertando-se na altura para a obra de alguns dos grupos (ou crews, na terminologia original) que mais se tinham destacado, casos dos Invisibl Skratch Piklz, X-Ecutioners ou Beat Junkies e até para os seus protagonistas mais afamados, como acontece com Q-Bert – o pioneiro -, Rob Swif ou Mix Master Mike, todos eles com direito a editar álbuns em nome próprio.

Por essa altura, em Portugal, o giradisquismo era um fenómeno quase desconhecido, mas nos meios mais marginais já existia alguma movimentação e até um colectivo de DJ, os Scratchin’ Furious, que ameaça saltar para as luzes da ribalta a qualquer momento. Este colectivo iniciou as actividades há cerca de ano e meio, quando Cruzfader, um brasileiro que até então residia em França, regressou a Portugal e reencontrou Nel Assassin. Juntos fizeram questão de levar para a frente o primeiro colectivo português de giradisquismo, tendo recentemente recrutado para as suas fileiras DJ Poison. Por cá, tiveram que começar praticamente do zero. Se DJ Cruzfader já tem uma experiência longa de cerca de doze anos de convívio com o movimento hip-hop, devido ao facto de ter morado em França, país que geralmente é conhecido como a segunda pátria do hip-hop, por cá as coisas desenvolviam-se de uma forma mais lenta. Nel Assassin fala sobretudo das dificuldades e barreiras ao desenvolvimento de uma actividade como o turntablism. Não só é difícil adquirir o material certo para prosseguir a actividade – os universalmente consagrados pratos Technics da série 1200, as agulhas e os crossfaders que é preciso trocar de 2 em 2 meses – como é difícil estabelecer uma ligação com um público que desconhece quase por completo a arte do giradisquismo. «A agulha já sabemos à partida que se vai estragar em 2 ou 3 meses. As novas custam 5 contos. Agora com os faders e o crossfader é que é pior. Batem muito e estragam-se facilmente», conta o Poison secundado por Assassin, que diz que um crossfader nas suas mãos dura 2 meses enquanto que um DJ tradicional de dance music pode usar o mesmo durante toda a vida.

E as dificuldades são grandes ou enormes , até porque, adianta DJ Cruzfader, é necessária uma dedicação quase exclusiva a esta causa, confessando ainda que chegou a praticar cerca de «cinco horas por dia». Por outro lado, tanto Cruzfader como Nel Assassin são unânimes em considerar a sonoridade proveniente dos gira-discos como «muito futurista», criando dificuldades várias aos ouvintes menos conhecedores dos meandros em que se desenvolve o turntablism, dado o teor «pesado e agressivo» daquela música. Por outro lado, ao contrário do virtuosismo praticado com instrumentos musicais mais convencionais, como a guitarra eléctrica, o giradisquismo, dada a colocação na horizontal dos pratos, não oferece ao espectador uma referência visual tão clara que permita apreciar o manancial de técnicas interpretadas pelos DJ.

E não são poucas nem simples essas técnicas de manipulação dos som. Quando Cruzfader fala de termos como «flare» (uma técnica em que 3 dedos passam sucessivamente pelo crossfader), «drag» (um eco produzido por sacudidelas do fader que ele aplica em “Shapeless”, um dos temas do novo EP dos Coldfinger), «baby d», «beat juggling» (transformar 2 ritmos em câmara lenta), «scribble» ou «stab», como alguns dos movimentos praticados com os gira-discos e a mesa de mistura, percebe-se não só a complexidade dessas técnicas, como as potencialidades que os turntablists conseguem extrair dos seus instrumentos de trabalho: «só com uma mesa e um gira-discos conseguimos fazer 15 minutos de animação».

Tal como Q-Bert, um dos principais senão o mais importante divulgador e exprimentalista do turntablism, os Scratchin’ Furious fazem questão de distinguir entre a sua actividade e a dos DJ que tocam em festas e «se limitam a misturar e a passar música». Com o giradisquismo a coisa pia mais fino, e a ideia é, precisamente, produzir música original fazendo uso exclusivo dos gira-discos e da mesa de mistura. Nos Scratchin’ Furious, como nos restantes colectivos de giradisquistas, há papéis atribuídos a cada um dos executantes que devem ser escrupulosamente cumpridos. Se um dos elementos é o responsável pela base rítmica – utilizando discos vulgares de hip-hop ou mesmo discos unicamente destinados ao turntablism -, outro dos elementos será o responsável pelo scratch, enquanto o outro acompanha, introduzindo melodias, em sucessivas operações de «cut & paste» de extrema complexidade, que chegam a lembrar a formação de uma tradicional banda de música em que existe um baterista, um guitarrista e um baixista, cabendo a cada um a sua função específica. Acontece que nos colectivos de giradisquismo estes papéis são mais flexíveis, variando sucessivamente as funções de cada membro, que numa ocasião pode estar a criar uma batida e na outra pode estar a fazer o scratch.

Como heróis da sua arte, os Scratchin’ Furious elegem Q-Bert dos Invisibl Skratch Piklz - «ele é um génio e é o único homem do mundo que tem 3 campeonatos DMC, além de ter sido ele quem inventou a expressão turntablism» - Mix Master Mike, também dos Invisibl Skratch Piklz e recentemente contratado pelos Beastie Boys e Babu dos Beat Junkies. «O Q-Bert trouxe muita coisa nova. Ele foi o primeiro DJ a fazer scratch com o braço e a partir a agulha; fez também o helicóptero e foi quem pôs em prática o “flare” que, como o nome indica, foi inventado por DJ Flare», explica Cruzfader, actualmente a fazer parte dos Coldfinger, banda que se apressa para lançar o primeiro EP. «Há um tema dos Coldfinger em que faço a batida toda, só com um, disco, mas a minha participação é exactamente igual a de qualquer outro músico que toca no projecto.» Apesar da sua eminente participação nos Coldfinger, o grande projecto de Cruzfader é fazer regressar a Portugal a DMC, instalar uma delegação em Portugal e começar a organizar campeonato», única forma de o turntablism poder evoluir por estas paragens. Isto além da sua actividade de produtor que também já está em desenvolvimento.

Por Miguel Francisco Cadete para o "Blitz"